quinta-feira, 2 de julho de 2009






AMOR SELVAGEM




Quando pela primeira vez pronunciaste o meu nome,
arrepiada ouvi a tua voz rogar baixinho com fervor:
Venha, senhora, saciar e matar-me logo esta fome
que uivante em mim vive desde que perdi o amor

O teu corpo agreste quero adorar e cobrir de beijos,
para que sintas em ti o carinho da mulher selvagem,
Faz de mim tua presa e solta em mim esses desejos
que aos meus se rendem e prestam doce vassalagem

Mais loba e felina que nunca me eu sentirei agora,
que, para o meu coração, um porto de abrigo encontrei
Pudera eu ser a eleita e a sua muito amada senhora

e nos seus braços encontrar o amor que tanto sonhei,
Queria ainda que o tempo parásse de marcar a hora
e me desse vida bastante para poder amar como sei

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