domingo, 20 de setembro de 2009




-BEBO EM TI O PRAZER DA VIDA

O teu corpo é um íman
Fértil em sonhos, actos e paixões.

E quando nos meus braços
Te aperto
Sinto o teu amor
Na minha boca.

E bebo em ti a vida.


desc autoria




QUERO-TE COMO O MAR REVOLTO

Quero-te como o mar revolto
Para nele saciar o corpo
Para nele saciar este desejo imenso.

O mar, eu sei, é pequeno
Para tamanha paixão
Para tanto sofrimento
Quando estás longe de mim.

O mar é só uma parte
Deste sublime amor
Em que nos envolvemos



desc autoria

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Tu não és uma estrela... és o céu!
Não és uma flor...
és o campo! Sois a totalidade...
um encanto!


Uma mistura de menina e mulher.
Se no céu há Sol, és tu a Lua!!!
Se na vida há tristeza, tu és a felicidade!!!


Assim completa tu, meu grande amor...
A ponte de meus desejos à realidade.
Sim, e sois tão real!
Que inveja teriam de mim os grandes poetas!


Que em milhares de versos gastavam seus punhos
e os dedicavam a inexistentes deusas do amor (tolos!)
Mas tu não, não és imaginária!


Posso sentí-la em meus braços,
ver seu sorriso, sentir em meus lábios
a doçura dos seus, compartilhar deliciosos
prazeres do corpo e da alma
E ainda poder dizer...


TE AMO...

DESC AUTORIA




GUARIDA DA PAIXAO




Muitas vezes me pergunto
porque sou assim sonhador
e, vivendo, me sinto defunto
e faminto sem o teu amor

Alma que não tem leme,
no mundo anda depenada
num corpo que não teme
que ela lhe seja roubada

Podem levar-me esta vida,
ou meter-me numa prisão
podem até deixar em ferida

este meu pobre coração,
porque me sei eterna guarida
de puro amor e de paixão



DESC AUTORIA




A RAZÃO DO CORAÇÃO



Para encher o meu corpo insaciável de amor
ao homem, que me amasse, juraria fidelidade,
mas nos caminhos da vida só encontrei a dor
e é tristeza que sinto quando vem a saudade

remoer as cinzas frias das noites de paixão
que o meu coração ingénuo arrebatou um dia
Agora resta-me o manto gélido da frustração
para aquecer a doce ilusão desta melancolia

Espero que a vida me dê uma nova chance
de um amor puro e imaculado vir a conhecer
para que a febre do desejo em mim alcance

a plenitude da felicidade antes de morrer
com alguém que comigo escreva o romance
que à razão faça acreditar que querer é poder


DESC AUTORIA




A RAZÃO DO CORAÇÃO



Para encher o meu corpo insaciável de amor
ao homem, que me amasse, juraria fidelidade,
mas nos caminhos da vida só encontrei a dor
e é tristeza que sinto quando vem a saudade

remoer as cinzas frias das noites de paixão
que o meu coração ingénuo arrebatou um dia
Agora resta-me o manto gélido da frustração
para aquecer a doce ilusão desta melancolia

Espero que a vida me dê uma nova chance
de um amor puro e imaculado vir a conhecer
para que a febre do desejo em mim alcance

a plenitude da felicidade antes de morrer
com alguém que comigo escreva o romance
que à razão faça acreditar que querer é poder


desc autoria

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

INTERVALO



Quem te disse ao ouvido esse segredo
Que raras deusas têm escutado -
Aquele amor cheio de crença e medo
Que é verdadeiro só se é segredado?...



Quem te disse tão cedo?
Não fui eu, que te não ousei dizê-lo.
Não foi um outro, porque não sabia.
Mas quem roçou da testa teu cabelo
E te disse ao ouvido o que sentia?
Seria alguém, seria?



Ou foi só que o sonhaste e eu te o sonhei?
Foi só qualquer ciúme meu de ti
Que o supôs dito, porque o não direi,
Que o supôs feito, porque o só fingi
Em sonhos que nem sei?




Seja o que for, quem foi que levemente,
A teu ouvido vagamente atento,
Te falou desse amor em mim presente
Mas que não passa do meu pensamento
Que anseia e que não sente?



Foi um desejo que, sem corpo ou boca,
A teus ouvidos de eu sonhar-te disse
A frase eterna, imerecida e louca -
A que as deusas esperam da ledice
Com que o Olimpo se apouca.




Fernando Pessoa
Não passes, caminhante! Quem me chama ?
—üa memória nova e nunca ouvida,
de um que trocou finita e humana vida,
por divina, infinita e clara fama.

Quem é que tão gentil louvor derrama?
—Quem derramar seu sangue não duvida
por seguir a bandeira esclarecida
de um capitão de Cristo, que mais ama.

Ditoso fim, ditoso sacrificio,
que a Deus se fez e ao mundo juntamente,
apregoando direi tão alta sorte.

Mais poderás contar a toda a gente,
que sempre deu sua vida claro indício
de vir a merecer tão santa morte.


camoes

quarta-feira, 2 de setembro de 2009




QUE NÃO SE PERCA MAIS TEMPO



Que não se perca mais tempo.
Que não se pense mal.
Que não se aja errado.



Que não se diga o que não deve ser dito.
Que não se ofenda pessoa alguma.
Que se estimule para o bem.



Que se elogie as boas ações.
Que se ajude os necessitados.


Que se influencie positivamente
os que não sabem caminhar sozinhos.
Que não se passe em vão pela existência.



desc autoria




SAUDADES



Por onde andas? sinto saudades,
dos nossos sonhos, das nossas noites sem sono,
das nossas alegrias, dos nossos momentos...
Por onde andas...


já perdi a noção do tempo,
de tanta saudades que sinto.



Por onde andas...
que não me dá notícias, que me esqueceu,
que nunca mais apareceu.



Por onde andas?
será que já se esqueceu de tudo...
ou não consegue voltar... será...




Onde andas...
onde levou aquela minha alegre vida
de sorrir, de gargalhar,
e gostar muito de estar com você.




Por onde andas...
porque não traz de volta
aquela paz,
aquele encanto,
as suas palavras,
a sua sabedoria,
mas,
não se esqueça de trazer em sua bagagem,
aquela nossa linda amizade...
Onde está você?




desc autoria





A uma mulher amada



Ditosa que ao teu lado só por ti suspiro!
Quem goza o prazer de te escutar,
quem vê, às vezes, teu doce sorriso.
Nem os deuses felizes o podem igualar.




Sinto um fogo sutil correr de veia em veia
por minha carne, ó suave bem-querida,
e no transporte doce que a minha alma enleia
eu sinto asperamente a voz emudecida.



Uma nuvem confusa me enevoa o olhar.
Não ouço mais. Eu caio num langor supremo;
E pálida e perdida e febril e sem ar,
um frêmito me abala… eu quase morro …
eu tremo.




(Safo)
Prazer



Não sei o que é mais gostoso:
E expectativa e a ansiedade
da ante-véspera do amor,
O colorido e o abandono
do momento cósmico do orgasmo
ou a lassidão e os espasmos de prazer
no repouso de teus braços.



José Eduardo Mendes Camargo








Homenagem ao teu sexo




Quando nossos corpos se tocam
Mesmo por cima da roupa
Sinto o calor que vem do teu corpo
Misturando ao calor do meu





São gotas do suor
Gotas de quem esperou por esse momento
Agora, as roupas vão caindo
Revelando o sexo nervoso
Sexo endurecido
Sexo umedecido
Mãos que seguram sexo
Mãos que penetram sexo
Línguas que lambem
Sexo que arrepia
Sexos que se encontram




Enfim
Sexo que agasalha
Sexo que desbrava
Acabamos
Me deito sobre teus pêlos
Sinto o cheiro do meu sexo,




No teu
Sinto o teu cheiro misturado
Ao meu
Cheiro do gozo supremo
Cheiro do sexo
Que eu adoro




Desc Aut