Ademir Antonio Bacca
Das paixões
a nudez do teu corpo
é idéia que vaga solta
no campo da fantasia,
abre portas,
resuscita sonhos
e incendeia
as minhas emoções.
quinta-feira, 26 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
Entre lençóis
Djalma Filho
Entre lençóis
Envoltos pela névoa de linho
os amantes se olham
indescobertos...
Envoltos por sins e temores
os amantes se tocam
cautelosamente...
Envoltos por olhos ardentes...
os amantes se desejam
misteriosamente...
Envoltos... no quarto fechado
há um não sobrar de
espaço para dois
As palavras sussurram delicadamente
prazeres inconfessáveis e não ditos
Mãos espalmadas em busca de espaço
desafiando as leis da física...
Pernas, ora trançadas ora retesadas...
querendo quebrar todos os limites
Bocas em beijos, em cada milímetro...
engolindo toda a possível resistência
Entre lençóis,
os amantes se esquecem
eternamente do tempo ...
Para quê tempo?
se, entre lençóis, eles
vivem tão intensamente?...
E... bem cá entre nós
- Para quê mais os lençóis?...
Entre lençóis
Envoltos pela névoa de linho
os amantes se olham
indescobertos...
Envoltos por sins e temores
os amantes se tocam
cautelosamente...
Envoltos por olhos ardentes...
os amantes se desejam
misteriosamente...
Envoltos... no quarto fechado
há um não sobrar de
espaço para dois
As palavras sussurram delicadamente
prazeres inconfessáveis e não ditos
Mãos espalmadas em busca de espaço
desafiando as leis da física...
Pernas, ora trançadas ora retesadas...
querendo quebrar todos os limites
Bocas em beijos, em cada milímetro...
engolindo toda a possível resistência
Entre lençóis,
os amantes se esquecem
eternamente do tempo ...
Para quê tempo?
se, entre lençóis, eles
vivem tão intensamente?...
E... bem cá entre nós
- Para quê mais os lençóis?...
terça-feira, 24 de março de 2009
Poema 19
Filha morena e ágil, o sol que nasce das frutas,
e que dá essência aos trigos, e que torce as algas,
filho teu corpo alegre, teus luminosos olhos
e tua boca que tem o sorriso da água.
O sol negro e ansioso te enrola nos raios
de negros fios, quando esticas os braços.
Tu jogas com o sol como um esteiro
e ele te põem em teus olhos dois escuros remansos.
Filha morena e ágil, nada havia que ti me ajunta-se.
Tudo de ti me afasta, como o meio dia.
É a delirante juventude da abelha,
a embriaguez das ondas, a força da espiga.
Meu coração sombrio te busca, sem embargo,
e amo teu corpo alegre, tua voz solta e delgada.
Mariposa morena doce e definitiva,
como o trigal e o sol, a ampola e água.
PLABO NERUDA
Filho de um operário ferrroviário e de uma professora primária,
nasceu em 12 de julho de 1904, na cidade de Parral (Chile).
Seu nome era verdadeiro era Neftalí Ricardo Reyes Basoalto.
Perdeu a mãe no momento do nascimento.
Em 1906, a família muda-se para a cidade de Temuco.
Começa a estudar por volta dos sete anos no Liceu para Meninos da cidade.
Ainda em fase escolar, publica seus primeiros poemas no jornal “ La Manãna”.
No ano de 1920, começa a contribuir com a revista literária “Selva Austral”,
já utilizando o pseudônimo de Pablo Neruda
(homenagem ao poeta tcheco Jan Neruda e ao francês Paul Verlaine).
MAIORES INFORMAÇÕES CONSULTAR O SITE:
http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_1472.html
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