segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Doce Veneno







Doce Veneno



Santo pecado que estais em mim.
Doce veneno que me enlouquece.
Perigoso amor que não tem fim;
Por mais que se queira, não se esquece!
Irrompe como rocha, fura o chão.





Aumenta o batimento do coração!
Faz perder os sentidos da mente.
Faz palpitar este coração indecente!





Invade sem pedir licença,
Devastando tudo por onde passa!
E mal sente a sua presença,
A minha alma se estilhaça!




A vida segue, vai passando,
E já não me segue como seguia,
Já não vive me martirizando,
Logo agora, que já não sofria!





Sou então por ele esquecida…!
Agora, apenas um trapo envelhecido…!
Velha já para nada sirvo!




E seu doce veneno abandona,
Meu corpo então adormecido;
Ficando apenas chorona,
Recordando o tempo esquecido!





Santo pecado que já não estais em mim.
Doce veneno que me abandonaste!
Interesseiro sonho que em mim aleitaste,
Para depois me abandonares assim…



DESC AUTORIA

PUBLICADO 25 01 2010 20:01 HRS

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